A Mutualista Covilhanense e a Santa Casa da Misericórdia de Belmonte celebraram, no dia 10 de Outubro, um protocolo de cooperação institucional que visa explorar e promover sinergiais para a conjugação de ações e projetos na área social.
Pela primeira vez na sua história, a Mutualista Covilhanense assinou um protocolo de cooperação com uma instituição de outro concelho. A cerimónia decorreu no auditório da Santa Casa de Belmonte e contou com a presença de António Dias Rocha, Presidente da Assembleia Geral da Instituição, que é também Presidente da Câmara Municipal de Belmonte e ainda associado da Mutualista Covilhanense.
Esta nova parceria contempla, entre outros aspetos: a partilha de equipamentos, como a sala snoezelen da Mutualista ou o auditório e o autocarro da Santa Casa; o desenvolvimento de candidaturas conjuntas e de projetos sociais inovadores; a cooperação na organização de eventos; a partilha de experiências e de parcerias; e o acesso à modalidade de solidariedade associativa da Mutualista Covilhanense por parte da população com menores recursos económicos que vier a ser sinalizada pela Misericórdia de Belmonte.
O protocolo de caráter interconcelhio foi assinado por José Manuel Figueiredo, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, e por Nelson Silva, Presidente da Direção da Mutualista Covilhanense. “Um protocolo focado no futuro com um impacto grande na comunidade, numa clara missão social”, frisou Nelson Silva durante a cerimónia. “Com esta parceria estamos também a dar um sinal de que o futuro das instituições da Cova da Beira é a cooperação”, defendeu o Presidente da Direção da Mutualista Covilhanense.
“O inicio de uma parceria que se espera forte e duradoura”, salientou, por sua vez, José Manuel Figueiredo. “Somos duas instituições de concelhos diferentes, mas com interesses comuns”, expressou ainda o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte. António Dias Rocha enalteceu também a parceria, apontando-a como um exemplo a seguir por outras instituições: “O social é importantíssimo, no caso do interior, em que existe muita desertificação e envelhecimento da pupulação. É bom ver as duas instituições unirem-se, elas dão um exemplo que deve ser seguido por outras. Podem, por isso, contar connosco.”