A Unidade Móvel de Saúde da Mutualista Covilhanense, cuja implementação no terreno está prevista para este mês de outubro, irá envolver um total de 23 entidades e instituições do concelho da Covilhã. Os protocolos de cooperação institucional para a execução deste projeto já foram assinados, a 17 de outubro, numa cerimónia que se realizou no Salão Nobre da Câmara Municipal, integrada nas comemorações do Dia da Cidade.
Os parceiros da Associação são o Município da Covilhã, o Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), a Universidade da Beira Interior (UBI) – em particular a Faculdade de Ciências da Saúde e um grupo de investigação do Departamento de Informática, o NetGNA –, a ADERES – Associação de Desenvolvimento Rural Estrela-Sul, o MedUBI – Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior, 12 Juntas de Freguesia e cinco instituições de solidariedade social.
Durante a cerimónia, o presidente da Mutualista Covilhanense, Nelson Silva, explicou que a Unidade Móvel de Saúde «visa levar Saúde aos quatro cantos do concelho da Covilhã, sobretudo às freguesias rurais, mais distantes da sede de concelho, onde ela é mais necessária». Nelson Silva salientou que o projeto irá «esbater barreiras e encurtar distâncias». Este responsável constatou que o projeto tem uma «grande abrangência territorial e amplitude social, pelo que é natural que congregue várias entidades parceiras logo no seu arranque».
«Este é um projeto da maior importância para o nosso concelho, que irá servir as nossas populações», disse, por sua vez, o presidente da Câmara da Covilhã. Ao notar que se trata de «um projeto inovador» no concelho, Vítor Pereira falou numa «iniciativa de excelência e que, por isso mesmo, até já foi galardoada», numa alusão aos prémios recentemente conquistados pelo projeto – o “Inovar para Melhorar”, atribuído pela União das Mutualidades Portuguesas, e o 1º lugar do “BPI Seniores”, do banco BPI.
A Unidade Móvel de Saúde destina-se à prevenção, vigilância e prestação de cuidados primários no concelho da Covilhã, com especial incidência nas freguesias rurais, visando beneficiar sobretudo a população mais idosa e com limitações físicas ou geográficas de acesso. O projeto atuará também ao nível do apoio psicológico e social.